domingo, 24 de maio de 2009

O que se convencionou chamar “direitos humanos” são exatamente os
direitos correspondentes à dignidade dos seres humanos. São direitos que
possuímos não porque o Estado assim decidiu, através de suas leis, ou porque
nós mesmos assim o fizemos, por intermédio dos nossos acordos. Direitos
humanos, são direitos que possuímos pelo simples fato de que somos humanos. O direito à vida, à alimentação, à saúde, à moradia, à educação, o direito ao afeto e à livre expressão da sexualidade estão entre os Direitos Humanos fundamentais. Não existe um direito mais importante que o outro. Para o pleno exercício da cidadania, é preciso a garantia do conjunto dos Direitos Humanos. Cada cidadão deve ter garantido todos os Direitos Humanos, nenhum deve ser esquecido. Respeitar os Direitos Humanos é promover a vida em sociedade, sem discriminação de classe social, de cultura, de religião, de raça, de etnia, de orientação sexual. Para que exista a igualdade de direitos, é preciso respeito às diferenças.
Liberdade de imprensa é um dos princípios pelos quais um Estado democrático assegura a liberdade de expressão aos seus cidadãos e respectivas associações, principalmente no que diz respeito a quaisquer publicações que estes possam pôr a circular. Vivemos em uma sociedade mediada pelos meios de comunicação, um dos principais espaços de circulação de informação e cultura e um dos mais importantes para a referência de valores e formação da opinião pública. Trata-se de uma arena de disputa e de debate político, que contribui para a garantia dos direitos civis e políticos e é espaço para que parte deles seja exercida. Esta arena, portanto, deve ser sempre um espaço plural e diverso, não apropriado por interesses comerciais. No entanto, este espaço público é hoje controlado pelos pouquíssimos que têm o poder sobre os meios de comunicação.
A comunicação existe para atender o direito à informação do cidadão, o acesso aos bens culturais, para que ele exerça seu poder de produção de conteúdo. A violação acontece quando esses direitos são desrespeitados.
Todo Homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
A problemática da mídia na promoção dos direitos humanos está em quem decide efetivamente o que pode ser publicado ou veiculado. A motivação por reunir pessoas com este tipo de responsabilidade justifica-se pelo fato de que não basta o empenho do repórter para que o tema “Direitos Humanos” chegue às páginas da publicação ou ao telejornal. É preciso que a empresa para quem trabalha adote uma linha editorial que lhe dê respaldo. Outra questão é a dos interesses econômicos e políticos concentrados na direção dos conglomerados jornalísticos que impedem que conteúdos de interesse do cidadão estejam nas primeiras páginas. Para além de que uma adequada formação ao profissional do jornalismo em termos de Direitos Humanos seja fundamental. Neste sentido, sua função seria a de fornecer elementos para a evolução da vida em sociedade. Isso se confirmaria ao olharmos para o passado e percebermos que a evolução dos direitos teve determinada ordem e que o jornalismo acompanhou.


Por: Tatianne Barcellos

Edição: Tatianne Barcellos


Este artigo conto com participação: Cristiane Fonseca
Katrine Silva dos Reis
Michele Tatiana da Silva
Regina Rodrigues dos Santos

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Cristiane fonseca>>Onde você se formou,qual faculdade?

Meire fernandes>>Eu me formei no UNI-BH

>>E o mercado de trabalho atual? encontrou alguma dificuldade para engreçarno mercado de trabalho?
sim,eu me formei a 4 anos e em 2008 foi que comecei a trabalhar na minha área

>>Como é trabalhar na área de relações públicas?
Nossa pra mim é um sonho,estou amando e realmente é tudo que eu queria mesmo.


» Hoje em dia qual é sua área de atuação? Como você exerce sua profissão?

eu oriento atividades que desenvolve que possa vir causar conflito com os interresses públicos,previnindo possíveis atritos e mal entendidos entre a organização,normalmente eu tenho que saber interpretar a opinião pública para a organuzação oriento várias atividades de boa vontade e pesquisar entre de uma enpresa,entre várias outras coisas.


>>profissionais que atua na área RP, mas não tem diploma?

É um crime, caso de polícia e deveria ser dado a mesma importância quando um médico atua no mercado de trabalho sem uma formação acadêmica.



» Você conhece o sindicato dos RP, tem alguma sugestão ou reclamação do sindicato?


não tenho muito conhecimento do sindicato,mais pretendo participar mais.



» Você acha que esse avanço tecnológico trouxe alguma melhoria na sua profissão
?

eu já entrei na empresa que trabalho desfrutando de muita tecnólogia,então pra mim não mudou muita coisa,mais sempre é bom estar se atualizando.


» O RPé uma profissão na qual você tem orgulho, prazer de exercer?
Nossa,voçê perguntou pra pessoa certa,eu visto a camisa literalmente da minha profissão,aliás tudo quando é feito com amor,sai bem feito.

Por: Cristiane Fonseca
Edição: Cristiane Fonseca

Esta entrevista conto com participação: Tatianne Barcellos

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Tatianne Barcellos & Cristiane Fonseca - Em qual universidade você se formou e em que ano?
Joana Menberguee>>bom,eu me formei no ano de 2006,na faculdade Newton Paiva.

» Na profissão de publicitário é importante haver formação acadêmica?
eu creio que sim,pois com a formação acadêmica aprendemos bastante e conseguimos desenvolver o que nos foi transmitido.

» Quais são as atividades desenvolvidas pelo profissional de publicidade e propaganda?

bom, resumindo o PP desenvolve, executa e divulga campanhas que procuram vender um produto, um serviço e até mesmo uma idéia ao consumidor.


» Qual a função que desempenha na sua empresa?
Eu faço a criação das peças publicitárias feita a partir de dados levantados em pesquisas sobre o mercado (setor) em que o produto vai ser vendido e seu público-alvo e mais ou menos isso,minha maior ferramenta é a criatividade,agraço todos os dias dessa minha ferramenta está sempre afiada.

» Você encontra, ou já passou por alguma dificuldade nesse ramo?
Graças á Deus nunca encontrei muitas dificuldades,sempre me destaquei pela minha força de vontade,e com isso segui bons caminhos.


» Há algum regulamento ou lei que limita a liberdade de criação, expressão do publicitário?
Que eu saiba não.Nunca passei por isso.

» O mercado de trabalho atual é promissor nessa área?
Algumas pessoas não veem com bons olhos,mais eu creio que há sim.

» A tecnologia esta avançando cada dia mais. No campo profissional quais os
mudanças que ela proporciono?
É sempre bom poder contar com a tecnólogia,na nossa nossa profissão é essêncial desfrutar de novos recurssos,as mudanças estão ai para serem seguidas e aprimoradas.

» Você já ouviu falar da CONAR, qual função que ele exerce na auto-regulamentação da profissão?
Já ouvi falar sim,mais até hoje não senti nenhuma mudança a esse respeito.A profissão de publicitário é uma profissão como qualquer outra que acarreta em grandes lucros,eu não vejo razão nessa demora para regulamentação.

» A partir das medidas trazidas pelo CONAR você acredita que trará alguma mudança para os publicitários?
Olha,acredito que toda movimentação para tentar melhorar nossa catégoria é bem inda,sempre digo que mudanças boas,sempre são vem vindas.

» Pra quem estuda PP, qual o conselho, ou sugestão você daria?

Que estude bastante,não leve na brincadeira que PP é uma profissão do futuro que pode sim trazer grandes lucros,então muita seriedade PP é uma bela profissão a se seguida.

por: Tatianne Barcellos & Cristiane Fonseca

terça-feira, 21 de abril de 2009

Liberdade, é o que queremos!







Muitos falam que não há mais censura no Brasil,e nem no jornalismo desde a ditadura militar.Mais apesar da saída dos militares entraram as grandes empresas,multinacionais e é claro os nossos governantes que compram espaço na mídia e associam-se ao meio publicitário sustentando os veículos de mídia.A censura atual não é escancarada,mas sim com redatores e donos de jornais por trás das grandes manipulações.


A partir do momento que as grandes empresas e governantes anunciam em determinados jornais, ou trocam favores,com tais jornais,os mesmos se vêem com o direito de escolher,mandar e até mesmo manipular os jornais,que através de seus editores repassam aos repórteres a lista de seus intocáveis.Essa censura, é muito mais comum do que nós leitores imaginamos,mais também não podemos generalizar, ainda existem veículos de comunicação idôneos no Brasil.

A censura resolvida com ajuda de todos nós, precisamos de fiscalização competente e imparcial para colocar ordem no jornalismo brasileiro.Será que algum dia ainda veremos a tão sonhada e falada liberdade de imprensa?











Por:Cristiane fonseca
Ola, pessoal eu Cristiane Fonseca e Tatianne Barcellos, estamos na tentativa de "manter" nosso blog ativo, a partir de hoje vamos iniciar uma série de entrevistas e artigos sobre o jornalismo.

E para começar nossos trabalhos, entrevistamos Soraya Belusi, repórter e redatora do jornal O Tempo, do caderno Magazine e Vilma Tomaz Ribeiro, assesora de imprensa da Prefeitura de Belo Horizonte,

Tatianne Barcellos foi até a edição do jornal O Tempo, onde a repórter Soraya Belusi à recebeu muito bem e respondeu as seguintes questões:





Tatianne Barcellos - A quanto tempo você é formada e por qual faculdade?

Soraya Belusi - Sou formada em jornalismo pela Uni BH, em 2002 e em teatro pela UFMG no final de 2003.

» Hoje em dia qual é sua área de atuação? Como você exerce sua profissão?

Eu sou repórter e redatora do jornal O Tempo, faço cobertura de artigos sobre teatro, dança, circo, performance. Atuo na área de jornalismo cultural do caderno Magazine.

» Como é o jornalismo na sua vida, é uma profissão da qual você tem prazer em exercer?

Sem dúvida, principalmente na área em que atuo. Sempre tive prazer em ler, escrever adoro cinema, música, teatro e considero um prazer exerce minha profissão. Entrevisto pessoas que agregam muito na minha vida que tem sabedoria, conhecimento e talento. Gosto muito do ambiente da redação é bastante confortável. Mas acho que existe um certo glamour em torno da figura de jornalismo, vindo principalmente das pessoas mais pobres que considera o profissional como sensacional, nós trabalhamos muito, não ganhamos bem é muito mais suor do que glamour, mas é uma profissão que gosto bastante.


» O mercado de trabalho atual é promissor na área jornalística?

Hoje a demanda é muito maior do que a oferta tem muitas pessoas formando em jornalismo do que realmente vaga no mercado de trabalho, principalmente no setor de redação diária tanto na área de rádio como na mídia impressa. É um mercado bastante competitivo e brutal. Mas acho que existe sim um certo espaço para os bons profissionais.


» Qual sua opinião sobre profissionais que atua na área jornalística, mas não tem diploma?

Na minha área especifica que é cultura, acho que muitas vezes é mais importante que o profissional tenha um conhecimento intelectual, cultural, apurado. Goste de ler, viajar, conheça bastante sobre cinema, música, teatro, tenha um vasto conhecimento geral sobre tudo, do que realmente um diploma de faculdade. É claro que há uns conhecimentos didáticos específicos que o profissional de jornalismo tenha que saber e são adquiridos ao longo do curso. Acho que as faculdades têm preparado mal os profissionais em certo sentido. Há muitas pessoas chegando ao mercado de trabalho bastante despreparado. O ideal seria conciliar as duas coisas, a formação intelectual e a especifica que seria o diploma de graduação de jornalismo.

» O que você acha da nossa lei de imprensa, quais os pontos positivos e negativos dessa lei? Você tem alguma sugestão de melhoria da lei?

A lei deveria proteger mais o profissional que as vezes fica vulnerável ao fazer alguns questionamentos sobre determinados assuntos. Essa é uma pergunta da qual não tenho tanto preparo para responder.

» Nos jornais como funciona a censura? O governo tem algum controle sobre o que é publicado ou noticiado nos jornais?

A entrevistada preferiu não opinar nessa pergunta,por motivos pessoais e trabalhista.


Por :Tatianne Barcellos
Edição:Cristiane fonseca
Fotografias: Fernando Fiuza
Créditos Fernando Fiuza

Tatianne Barcellos - A quanto tempo você é formada e por qual faculdade?

Vilma Ribeiro - Sou formada à cerca de 20 anos,pela PUC

Minas do Coração

Eucarístico.




» Hoje em dia qual é sua área de atuação? Como você exerce sua profissão?



Sou gerente regional de comunicação social Noroeste, atuando na área de assessoria de imprensa que possui atividade jornalística, pois apesar de não trabalha no veículo de comunicação exerço aqui funções de jornalistas, apura, redigir e editar. O que determina a função jornalística não é onde você trabalha e sim o serviço que executa.



» Como foi sua experiência no mercado de trabalho após ter se formado em jornalismo?



Na época em que me formei cerca de 20 anos atrás o mercado era mais promissor você já saia da faculdade com proposta de emprego. Assim que me formei comecei a trabalha no jornal Edição Mineira, depois fui com uns amigos trabalha no jornal em Uberlândia, nós éramos os primeiros jornalistas formados a chegar na cidade, recebíamos muito bem, cerca de 20 salários mínimos, na época era nós que escolhíamos os salários de tão valorizado que era o mercado, ele que procurava o profissional.


» O mercado de trabalho atual é promissor na área jornalística?



O mercado de trabalho hoje é difícil, encontra-se saturado, até pelas condições de que qualquer um pode exerce a profissão. A classe dos jornalistas e suas entidades tipos sindicatos e Federação Nacional dos Jornalistas não conseguiu cria o conselho federal de jornalismo e além desse impasse nós tivemos um retrocesso porque a regulamentação da profissão está na berlinda, já que com a possibilidade de uma nova lei de imprensa a justiça coloca em questão juntamente com o apoio de um deputado carioca a extinção do diploma de jornalismo. O profissional hoje tem que ser eficaz, criar suas próprias alternativas de trabalho.


» Qual a sua opinião sobre

profissionais que atua na área jornalística, mas não tem diploma?


É um crime, caso de polícia e deveria ser dado a mesma importância quando um médico atua no mercado de trabalho sem uma formação acadêmica.


» O que você acha da nossa lei de imprensa, quais os pontos positivos e negativos dessa lei? Você tem alguma sugestão de melhoria da lei?


A lei de imprensa foi criada em 1967, na época da ditadura militar com punições severas aos jornalistas que escreviam determinadas matérias, possuindo alguns respingos do sistema autoritarista. Falando até em prisão do profissional. Por isso eu acho que a lei precisa passa por uma revisão geral, completa. Deveria ter uma lei de imprensa que trate com direitos iguais a questão dos jornalistas e das fontes, mesmo porque muita coisa muda nos últimos anos a sociedade, o regime político, uma nova constituição foi criada e a lei tem que haver uma concordância com essa nova constituição e com a questão do jornalismo eletrônico, digital. Sou a favor de que haja sim uma lei de imprensa, mas uma lei democrática.


» Nos jornais como funciona a censura? O governo tem algum controle sobre o que é publicado ou noticiado nos jornais?


Eu acho que tem a censura no mercado, o governo se tem algum controle é meio complicado, não tem como eu afirmar sobre isso. O que eu acho é que grande parte da sustentação dos jornais vem do poder público seja ele a prefeitura, o estado ou federal, o que não deixa de ser uma espécie de censura.


» Você conhece o sindicato dos jornalistas, tem alguma sugestão ou reclamação do sindicato?


Já fui diretora dele várias vezes, falar no sindicato. É um espaço que funciona como um fórum de valorização da categoria e defesa do interesse público à informação de qualidade e de valorização dos profissionais, assim sendo assegura o direito da sociedade a informação e a defesa de bons salários e melhores condições de trabalho. Não tenho nenhuma reclamação a fazer pelo contrário, acho que se o sindicato é forte ou fraco 99% tem está relacionado com a categoria, pois quem faz o sindicato é a própria categoria. Por exemplo, se um estudante hoje, já começa a frequenta a sindicato, cria seu espaço e sensibiliza seus colegas a importância de se entra no mercado de trabalho consciente dos seus direitos e deveres como profissional apoiado na própria entidade que te representa fortalecendo sua classe.


» Com a revolução da tecnologia, o desenvolvimento da web qual sua opinião sobre o futuro do jornal impresso? Você acredita no fim do jornal?


Não, porque se você observar a trajetória da mídia vai perceber uma interação entre elas e não uma substituição de uma pela outra. Por exemplo, quando surgiu o vídeo cassete as pessoas pensaram que o cinema iria acabar, mas ele está ai até hoje, com o surgimento da televisão pensava-se no fim do rádio, mas o que também não ocorreu, comprovando uma interatividade entre os veículos de comunicação. Mas será necessário uma mudança na superfície de atuação dessas mídias, o impresso teria que ter um perfil talvez mais opinativo, analítico. Uma vez que o rádio e o jornalismo digital possuem informação em tempo real, então teria que se repensa a mídia impressa.


» Você acha que esse avanço tecnológico trouxe alguma mudança em termos jornalísticos?


Sim, como a criação de vários canais de comunicação. Por exemplo, se uma emissora de televisão não trouxe um fato com bastante exatidão, os outros meios de comunicação como blogs iram contestar tal fato. O avanço tecnológico criou outros canais não convencionais para que a informação circule na sociedade, como blogs e sites, democratizando o acesso da sociedade a informação e mostrando aos veículos que eles não são detentor da informação. Outro exemplo foi um problema de enchente que ocorreu em Minas e não foi noticiado pelos canais de TVs, então as pessoas começaram a enviar imagens para vários blogs, por todo país mostrando em que situação a cidade se encontrava e constatando que a televisão não estava cobrindo um fato que era importante no momento.



» O jornalismo é uma profissão na qual você tem orgulho, prazer de exercer?


É sim uma profissão que eu gosto de exercer.


» O jornalismo é uma profissão a ser seguida, qual conselho você daria aos novos estudantes dessa área?


Os futuros jornalistas deveriam ler muito, procurar se informar ao máximo sobre tudo que se passa a sua volta e não se deixar ser seduzido pela cultura inútil, principalmente da internet onde eu acho que circula muita coisa sem utilidade. Devendo estar sempre atento.

Por: Tatianne Barcellos

Edição: Cristiane fonseca

Fotografia: Tatianne Barcellos